segunda-feira, novembro 13, 2006

ZATOROTATH

Um conto fantástico de Lord Edu

Zatorotath, o necromante, agora tem os cinco espectros humanos para criar seu guardião.As almas do necrófilo, do assassino, do estuprador, do pedófilo e do político serão a base concreta para dar forma ao novo ser idealizado pelo necromante amante da magia negra. Zatorotath mandou os esqueletos malditos(que ele evocou da tumba para se encarregarem de capturar os cinco homens pervertidos), para a sepultura e começou o seu trabalho de maldição. Todos os cinco homens estavam dormindo sob o domínio mental do poderoso mago.Mas seus espíritos estavam perturbados com a influência persuasiva em seus corpos. O necromante colocou os homens sobre a Pedra do Sacrifício e tudo o que é normal estava horrendamente perturbado e agitado aos redores do feiticeiro Zatorotath.Um vento hediondo vindo do sul propagava uma névoa negra e densa de poeira;as nuvens se agrupavam demasiado rápido no céu espalhando um som metálico; e as criaturas inferiores se agrupavam para ver o espetáculo da criação nefanda. Zatorotath deu início à evocação esconjurando palavras primordiais de um povo que gozava de total bel-prazer, sem se preocupar com moralidade ou com a presença de um Criador oniciente, onipresente e onipotente. O mormaço se dissipou quando Zatorotath começou essa espécie de ritual.O tempo´pareceu parar, pois o vento cessou e a poeira permaneceu no mesmo lugar pendendo, como se não houvesse gravidade.As nuvens se mesclavam sonicamente nos céus, tomando algum tipo de forma titânica acima da Colina Cwruen. Assim como as criaturas inferiores, que com medo, fugiam da penumbra da perversidade. Um frio enregelante impregnou o lugar que pareceu estar habitado por destroços fantasmagóricos imprecando essas práticas execráveis. Esse ritual exigia que as palavras mágicas fossem ditas em um tom de ferocidade.Por isso a voz cavernosa e retumbante de Zatorotath pareciam trovões que ecoavam abomináveis. As nuvens, alaranjadas, estavam com a forma de uma espiral, se parecendo com uma linda galáxia cujo epicentro seria a Pedra do Sacrifício.Isso porque o centro da espiral era verticalmente na direção dos cinco homens sobre a pedra. Após recitar veementemente as palavras antigas( que terminavam com um "Shhhyyyahhh" enervante, tanto para Zatorotath quanto para todo o sistema natural), um raio caiu do epicentro das nuvens e caiu nos corpos , que tentavam lutar para fugir dessa repulsiva mutação. Ao atingir os cinco homens dissolutos impuros, o raio violeta tomou uma diversidade de cores fluorescentes que irradiavam uma imensidade de sensações abstratas que enfraquecem o Universo. Os corpos se contorciam se juntando.Ossos, carnes, sangue e imoralidade.Entre aquelas cores tambem se via as almas se mesclando em movimentos caóticos e blasfemos completando essa malevol}encia herética. O raiko parou de cair e já podia-se ver que não haviam mais cinco corpos sobre a Pedra, mas apenas um , envolto numa fumaça densa de um odor acre e profano que ia sumindo aos poucos revelando um novo Ser.

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